Uma companhia não muito agradável tem feito parte de algumas andanças nestes últimos meses... o neoliberalismo... evito usar determinadas palavras com pessoas que não pertencem a este universo e aí falo em outdoors por exemplo (como no último post)... mas é para simbolizar o mundo do capital na fôrma (de bolo mesmo) contemporânea... onde estão as grandes propagandas, cores vibrantes, luzes, sons... tudo é lindíssimo, super atraente... novela, carnaval, copa, shopping... e ‘torcer o nariz’ para este mundo é ficar caricaturada, démodé, chata, jurássica, inadequado...
Já disse que não sou uma mulher do meu tempo, mas no sentido de ser atemporal, pertenço ao passado, presente e futuro... talvez tenha sido este o motivo da opção pela História... e neste sentido tb gosto da Física... voilá...
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E, nesta linha de pensamento gosto de lembrar o filme ‘Meia-Noite em Paris’... um longa de Woody Allen (um dos mais belos entre os clichês) que faz a indagação sobre estar sempre no passado nosso olhar idealizado da vida. Diante da oportunidade de irmos a outros momentos da História, percebe o personagem de Owen Wilson, o qto podemos estar supervalorizando o que já foi... (recomendo)...
Enfim descobri neste aprofundamento teórico do neoliberalismo e o sujeito contemporâneo (eu, você...) que qto mais me aproximo dele, mais ele fica pequeno e indefeso... como aquele inimigo que só percebemos a pequeneza dele qdo criamos coragem de enfrentá-lo...