terça-feira, 30 de novembro de 2010

Prêmio Dardos 2010!!!


Bacana abeça meu blog ter sido indicado para o Prêmio Dardos, pela companheira Juliana Ramalho do blog DEDO DE MOÇA.
Muito bom qdo a diversidade de idéias pode caminhar sem constrangimentos.
Muito feliz pela indicação!!!

O Prêmio Dardos é o reconhecimento dos ideais que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, e suas palavras. Esse selo foi criado com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros; uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à web."


E para continuarmos esta corrente de indicações, lá vão as regras sobre o prêmio e os indicados:
  1. Vc deve exibir a imagem do selo em seu blog;
  2. Vc deve linkar o blog pelo qual recebeu a indicação;
  3. Escolher outro (s) a quem quer entregar o Prêmio Dardos;
  4. Avisar aos indicados.
Indico os seguintes blogs ao prêmio:

PAVANN (Paola Vannucci)

perguntas recorrentes... Luiz Eduardo Soares...

testede.com.br
Luiz Eduardo Soares (cientista político) analisa que não teria nada de novo para falar sobre a crise atual no Rio de Janeiro – nada que já não tenha dito – e por isso não tem atendido a pedidos de entrevistas para falar sobre o caso. Mas em seu blog, fala sobre algumas questões que a mídia tem levantado para esclarecer sua ausência.
Para quem se interessar em lê-la por completo:

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/luiz-eduardo-soares-a-crise-no-rio-e-o-pastiche-midiatico.html

Diz ...  não posso mais compactuar com o ciclo sempre repetido na mídia: atenção à segurança nas crises agudas e nenhum investimento reflexivo e informativo realmente denso e consistente, na entressafra, isto é, nos intervalos entre as crises. Na crise, as perguntas recorrentes são: (a) O que fazer, já, imediatamente, para sustar a explosão de violência? (b) O que a polícia deveria fazer para vencer, definitivamente, o tráfico de drogas? (c) Por que o governo não chama o Exército? (d) A imagem internacional do Rio foi maculada? (e) Conseguiremos realizar com êxito a Copa e as Olimpíadas?”

 (a) O que fazer, já, imediatamente, para sustar a violência e resolver o desafio da insegurança?
Nada que se possa fazer já, imediatamente, resolverá a insegurança. Quando se está na crise, usam-se os instrumentos disponíveis e os procedimentos conhecidos para conter os sintomas e salvar o paciente. Se desejamos, de fato, resolver algum problema grave, não é possível continuar a tratar o paciente apenas quando ele já está na UTI, tomado por uma enfermidade letal, apresentando um quadro agudo. Nessa hora, parte-se para medidas extremas, de desespero, mobilizando-se o canivete e o açougueiro, sem anestesia e assepsia. Nessa hora, o cardiologista abre o tórax do moribundo na maca, no corredor. Não há como construir um novo hospital, decente, eficiente, nem para formar especialistas, nem para prevenir epidemias, nem para adotar procedimentos que evitem o agravamento da patologia.  Por isso, o primeiro passo para evitar que a situação se repita é trocar a pergunta. O foco capaz de ajudar a mudar a realidade é aquele apontado por outra pergunta: o que fazer para aperfeiçoar a segurança pública, no Rio e no Brasil, evitando a violência de todos os dias, assim como sua intensificação, expressa nas sucessivas crises?
Se o entrevistador imaginário interpelar o respondente, afirmando que a sociedade exige uma resposta imediata, precisa de uma ação emergencial e não aceita nenhuma abordagem que não produza efeitos práticos imediatos, a melhor resposta seria: caro amigo, sua atitude representa, exatamente, a postura que tem impedido avanços consistentes na segurança pública. Se a sociedade, a mídia e os governos continuarem se recusando a pensar e abordar o problema em profundidade e extensão, como um fenômeno multidimensional a requerer enfrentamento sistêmico, ou seja, se prosseguirmos nos recusando, enquanto Nação, a tratar do problema na perspectiva do médio e do longo prazos, nos condenaremos às crises, cada vez mais dramáticas, para as quais não há soluções mágicas.
A melhor resposta à emergência é começar a se movimentar na direção da reconstrução das condições geradoras da situação emergencial. Quanto ao imediato, não há espaço para nada senão o disponível, acessível, conhecido, que se aplica com maior ou menor destreza, reduzindo-se danos e prolongando-se a vida em risco.
A pergunta é obtusa e obscurantista, cúmplice da ignorância e da apatia.
(b) O que as polícias fluminenses deveriam fazer para vencer, definitivamente, o tráfico de drogas?
Em primeiro lugar, deveriam parar de traficar e de associar-se aos traficantes, nos “arregos” celebrados por suas bandas podres, à luz do dia, diante de todos. Deveriam parar de negociar armas com traficantes, o que as bandas podres fazem, sistematicamente.
Ou seja, a polaridade referida na pergunta (polícias versus tráfico) esconde o verdadeiro problema: não existe a polaridade. Construí-la –- isto é, separar bandido e polícia; distinguir crime e polícia — teria de ser a meta mais importante e urgente de qualquer política de segurança digna desse nome. Não há nenhuma modalidade importante de ação criminal no Rio de que segmentos policiais corruptos estejam ausentes. E só por isso que ainda existe tráfico armado, assim como as milícias.
Não digo isso para ofender os policiais ou as instituições. Não generalizo. Pelo contrário, sei que há dezenas de milhares de policiais honrados e honestos, que arriscam, estóica e heroicamente, suas vidas por salários indignos. Considero-os as primeiras vítimas da degradação institucional em curso, porque os envergonha, os humilha, os ameaça e acua o convívio inevitável com milhares de colegas corrompidos, envolvidos na criminalidade, sócios ou mesmo empreendedores do crime.
O modelo do tráfico armado, sustentado em domínio territorial, é atrasado, pesado, anti-econômico: custa muito caro manter um exército, recrutar neófitos, armá-los (nada disso é necessário às milícias, posto que seus membros são policiais), mantê-los unidos e disciplinados, enfrentando revezes de todo tipo e ataques por todos os lados, vendo-se forçados a dividir ganhos com a banda podre da polícia (que atua nas milícias) e, eventualmente, com os líderes e aliados da facção.
 (c) O Exército deveria participar?
Fazendo o trabalho policial, não, pois não existe para isso, não é treinado para isso, nem está equipado para isso. Mas deve, sim, participar. A começar cumprindo sua função de controlar os fluxos das armas no país. Isso resolveria o maior dos problemas: as armas ilegais passando, tranquilamente, de mão em mão, com as benções, a mediação e o estímulo da banda podre das polícias.
E não só o Exército. Também a Marinha, formando uma Guarda Costeira com foco no controle de armas transportadas como cargas clandestinas ou despejadas na baía e nos portos. Assim como a Aeronáutica, identificando e destruindo pistas de pouso clandestinas, controlando o espaço aéreo e apoiando a PF na fiscalização das cargas nos aeroportos.
(d) A imagem internacional do Rio foi maculada?
Claro. Mais uma vez.
(e) Conseguiremos realizar com êxito a Copa e as Olimpíadas?
Sem dúvida. Somos ótimos em eventos. Nesses momentos, aparece dinheiro, surge o “espírito cooperativo”, ações racionais e planejadas impõem-se. Nosso calcanhar de Aquiles é a rotina. Copa e Olimpíadas serão um sucesso. O problema é o dia a dia.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

RICKY SHAYNE - "Mamy Blue"

Mamy Blue foi gravado por muitas pessoas... mas esta gravação com

Ricky Shayne considero ótima... na verdade todas são...

sábado, 20 de novembro de 2010

alteridade!!!

Chimamanda Adichie
Imagens Google


Chimamanda Adichie, uma escritora nigeriana, fala neste vídeo sobre os perigos de se contar apenas uma história, e não ampliarmos nossa visão para tudo o que existe... está dividido em duas partes...

primeira parte...

segunda parte...

Com belíssima fala de Chimamanda, podemos fazer uma reflexão partindo da realidade dos educadores brasileiros, e lembrarmos, que nós aprendemos e transmitimos (prefiro trocamos) os saberes que estudamos em nossa formação a partir do ponto de vista do continente europeu onde privilegia-se o modo de produção... a Grécia Antiga foi a referência, sempre que pensamos no cerne do conhecimento: Hipócrates na Medicina; Pitágoras na Matemática; Heródoto na História; e tantos outros, há 4 ou 5 séculos antes de Cristo.
Na verdade, em pesquisas mais 'recentes', verificou-se que a grande maioria do conhecimento científico e filosófico da Grécia teve origem no Egito (continente africano).
Vamos pensar no exemplo de Imhotep, médico, arquiteto, engenheiro que há mais de 3 mil anos antes de Cristo, já praticava todas as técnicas básicas da medicina em função da mumificação, que exigia o conhecimento do funcionamento do corpo humano.
Representação em bronze de Imhotep
Coleção do Conde Caylus (1692 – 1765)
Este também arquitetou a primeira pirâmide do Egito (Sacara).
Existem outros exemplos nas regiões que hoje conhecemos como Uganda, Mali, Sudão, Quênia (cesarianas, catarata, tumores, na medicina; astronomia, navegação, metalurgia)
Então uma outra proposta que faço é a reflexão do 20 de novembro para nós educadores, sobre o perigo de uma única história... ampliemos nossa visão de mundo para entendermos que somos UM  e somos TODOS... Europa, África, América.........................................................

minha fala girou em torno disso hj, nosso 20 de novembro de 2010... não foram 'pérolas aos porcos'... e parti para outros espaços.................


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

somos um... somos todos...

Google Imagens

dois acontecimentos dos próximos dias na região onde vivo há quase um ano, colocou-me para refletir ainda mais sobre uma questão que sempre povoou meu imaginário... seja pela profissão de educadora, seja pela história de vida, pelo nosso imenso país...
posto aqui dois links sobre as programações que se interpõe e se completam...



nestes dois links temos dois acontecimentos importantes... 
a festa de comemoração de 118 anos de imigração tirolesa ( imigrantes da região histórica da parte ocidental da Europa Central, que inclui na Áustria, o estado do Tirol e na Itália a província italiana de Bolzano), bairro de Santa Olímpia em Piracicaba/SP, fundado em 20 de novembro de 1892... 
e no outro link, dia de reflexão sobre à 'inserção' do povo do continente africano no Brasil... como aconteceu este processo... e na outra via, como aconteceram as várias formas de resistência, que acabou contribuindo muito para a formação de nossa complexa/rica sociedade...

proponho então que embarquemos nesta reflexão!!!