sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

LOUIS ARMSTRONG: what a wonderful world - Que mundo maravilhoso


What A Wonderful World

 

I see trees of green, red roses too
I see them bloom for me and you
And I think to myself, what a wonderful world

I see skies so blue and clouds of white
The bright blessed day, the dark sacred night
And I think to myself, what a wonderful world

The colors of the rainbow, so pretty in the sky
Are also on the faces of people going by
I see friends shaking hands, saying, "how do you do?"
They're really saying, "I love you"

I hear babies cry, I watch them grow
They'll learn much more, than I'll never know
And I think to myself, what a wonderful world

Yes, I think to myself, what a wonderful world

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

nossas companhias... exercício bacana...

O ENTRELINHAS fez uma proposição bacana ontem... 5 livros que levaríamos para uma ilha deserta...
Aí entortei um pouco a ‘coisa’ e pensei em ‘companhias’ para bater papo... até pq queria mesmo encontrá-los e tirar dúvidas, fazer um contra-ponto...
Alguns autores... Fritjof Capra, Rubem Alves, Clarice Lispector, Milan Kundera, Darcy Ribeiro, Fernando Pessoa, Leonardo Boff, Martin Schulman, Marcelo Gleiser, José Ângelo Gaiarsa, Luiz Alca de Santana, Érico Veríssimo, Paulo Freire, Plínio de Arruda Sampaio................ estes (e outros que a memória de pronto não recordou) a despeito da gde variedade e (de cara) contradição, fizeram parte do que me tornei... ‘subjetivei-me‘ na companhia deles...
dominiopublico.com
 Mas os que no momento andam povoando meus pensamentos é Milton Santos, Michel Foucalt, Deleuze, Suely Rolnik... em torno da subjetividade é que ando pensando... e eles falam muito disso... o que faz parte da formação destes novos indivíduos, ou seja, como estes – dessa sociedade globalizada, para usar um pouco de Milton Santos – estão se subjetivando?
Noção da enormidade disso??? Tenho!!! Todavia, faz um bom tempo que olho para eles (indivíduos em formação) e preciso saber como este mundo de tantas informações, colaboram (ou não) para quem são/serão...
A partir de como me tornei, reflito sobre como este ‘outro’ está se tornando, e este tem sido um exercício e tanto...
Posso iniciar refletindo um pouco sobre a presença destes tantos e tão variados que me fizeram companhia... e de outros que ainda me fazem (agora mais direcionada)... ficará PARA O ANO... feliz 2011 para todos nós, para sempre em formação!!!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

a grande viagem............................


   Cuidado com o outro... mas qual o significado disso???
   Importante pensar nesta questão... podemos pensar nas variadas facetas desta arte para embarcar nesta viagem... o destino, já sabemos! Então vem o segundo passo que seria a escolha do transporte, e o navio poderia ser bem adequado, já que assim a viagem pode ser bem lenta, para dar vazão aos detalhes...
Nesta viagem, o outro pode ser todos, mas fica registrado aqui o foco em meus alunos...
domíniopúblico.gov.br
  
   Ontem li uma frase atribuída a Clarice Lispector que causou-me incômodo: “Eu não tenho nenhuma missão: vivo porque nasci”, este sentimento de que viver não é escolha, talvez seja fato, mas o caminho está posto então quem sabe seja melhor dar um grande significado a ele... por isso a escolha de percorrê-lo de navio... mas esta escolha é feita a partir de certa vivência, porque quando somos um pouco mais que uma semente, temos pressa e vamos de motocicleta, avião a jato, trem bala...
   Bem, mas o cuidado, o cultivo do outro poderia então significar, no caso da educação (formal e informal), chamar a atenção para o novo, sem ver nisto um ato de arrogância, de estarmos apropriados de um conhecimento que com ‘naturalidade’ depositaríamos em um vaso vazio de saberes...
   Aí, imagino que a frase de Clarice possa caminhar neste sentido, não ter missão teria um significado de que não somos tanto assim... acrescentaria que somos causa e consequência do outro, porque se não estamos inteiros, como podemos fazer esta condução ao inusitado??? E sermos conduzidos a este também??? Como o outro poderia enxergar-nos??? E enxergarmos??? Precisamos ser de verdade... e isto dá trabalho!!!
   Enfim, durante esta viagem percebemos que bagunçar nossa bagagem, arrumar de novo, várias e várias vezes, e assim sucessivamente, talvez seja o ‘grande barato’ deste percurso..........  

domingo, 12 de dezembro de 2010

eu e o outro!!!

Como acontece esse processo do subjetivar-se nesse mundo contemporâneo??? Isso é que tem me tirado o sono ultimamente...
Como podemos nos transformar em sujeitos autônomos em uma sociedade que diz o tempo inteiro que temos que ostentar? Usando de meios covardes, como as imagens, cada vez melhores produzidas tecnológica, psicologicamente....................
obuscador.org

Ostentação, irmã siamesa da ignorância e da falta de percepção do outro... autonomia, capacidade de tomadas de decisões a partir da bagagem construída... qual a bagagem que o indivíduo constrói hoje, nesse mundo de cada um por si???
Muito do que ando lendo e assistido tem me levado a pensar no cuidado com o outro... acho bom este exercício de ligar textos variados (letras, imagens, livros, filmes) que aparentemente não tem tanto em comum...
Cuidar do outro, como obra de arte, como diz Foucault... obra de arte: inventar algo, com os elementos que temos a mão, com a intenção de ser belo...
Ando lendo algumas falas descontextualizadas, de vários escritores, modernos e/ou clássicos, a serviço desta sociedade do espetáculo, principalmente nas redes sociais, que me dá cada vez mais a sensação de que existe muita oratória e pouca escutatória (como diz Rubem Alves)... aí penso em calar minha voz escrita (nestes espaços virtuais), que não é tão prolixa ou assídua qto o minha voz falada.............
Sem paciência para a ostentação, para o superficial, pro que já está pronto, mastigado... o cultivo do outro, requer o cultivo de si mesmo, para falar ‘focaultianamente’... mas sem narcisismos, armadilha de nossa atual sociedade................

sábado, 4 de dezembro de 2010

Como Clarice...

Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.
Sou irritável e firo facilmente.
Também sou muito calma e perdôo logo.
Não esqueço nunca.
Mas há poucas coisas de que eu me lembre.

insoonia.com
que pretensão...  amanheci um pouco Clarice (a Lispector mesmo)... todos somos algum dia poetas, críticos, gourmets, varredores dos lixos cotidianos... 
sugeri então (?) uma releitura do livro "A Paixão Segundo GH"... que narra a história de uma pessoa (identificada pela siglas GH) que ao se deparar com a situação de limpar o próprio quarto, acaba por esmagar uma barata, motivo que leva a uma crítica de sua individualidade... desenterra o melhor e o pior da condição de ser HUMANA...
É isso que fazemos qdo estamos ao término de um período de 365 dias... observamos o que fizemos com a vida e/ou o que a vida nos fez... e tentamos salvar alguma coisa disso tudo... e começa um novo ciclo...