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neste carnaval fui ver meu pai... seu aniversário coincidiu com este feriado tão complicado pra mim... gosto que ele exista pelos momentos de ócio que ele representa, mas na prática fico 'trombando' com complicações que arranjei pra mim... é uma pausa tão longa..........................................................................................................................
este ano??? abraço num dos responsáveis por minha estadia por aqui... deixarei pra lá tudo que não tem a ver com este amor... pensei...
caiu a noite e, zapeando (como gostamos disso!!!), tava começando "1984"... fomos vendo e vendo e vendo............ já fazia uns bons 5 anos que tinha assistido pela última vez... filme que nos remete a como somos levados a pensar como nos foi dito pra pensar... qto de nós, não é genuíno??? a sociedade do espetáculo nos traz na bandeja ingredientes para pensarmos de forma mastigada, pronta... Grande Irmão... "Show de Trumman"... Felicidade Publicitária...
fui ver na minha prateleira, não tenho mais "1984"!!! será que emprestei pra algum aluno??? mas esta busca me fez ver (lembrar) que tenho "Fahrenheit 451"... (livro veio na Caixa do Estado pra Professor que escolhi em num dos anos anteriores... não nos enganemos pensando ser este um trabalho filantrópico ou preocupado do Estado)...
"Fahrenheit 451" é uma ficção científica dos anos 50... trata-se de um sociedade onde os livros são queimados e as pessoas acusadas de subversivas, por uma sistemática perseguição do governo, pois os livros são considerados meios de transgressão, por levarem o indivíduo ao pensamento próprio...
logo no prefácio encontramos Manuel da Costa Pinto, um jornalista conhecido por ser curador da Festa Literária de Paraty - Flip -, porém, afora isto tem atividades que valem a pena serem conhecidas...
reproduzo aqui o início de seu prefácio da 1ª edição de 2003...
Em 1933, qdo os nazistas queimaram em praça pública livros de escritores e intelectuais como Marx, Kafka, Thomas, Albert Einstein e Freud, o criador da psicanálise fez o seguinte comentário a seu amigo Ernest Jones: "Que progressos estamos fazendo. Na Idade Média, teriam queimado a mim; hoje em dia, eles se contentam em queimar meus livros."
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