domingo, 2 de outubro de 2011



olho pra vida e percebo que tem sido assim... algo perturba e parto em direção a esse algo... não fujo, como já pensei... vou fundo, nas entranhas mesmo... e permaneço ali por um bom tempo... sigo, segundo minha dor (no sentido não-trágico) me direciona... tanta leitura, escuta, e diálogos – quase nunca com um corpo vivo – que após “descobertas”, respiro aliviada, completando mais um lado desta figura não geométrica (???) que sou (somos)...
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daí a aparente distância... na verdade estou completamente presente... remexendo, remoendo, ruminando... leio vc e seu contrário tb... percebi que tenho afinidades com o contraditório, e a história é feita dele... e é isso que tem me tirado do sério... gostar dele não é o mesmo de dizer que a vida ao seu lado é tranqüila... mas achar o re-significado de estar (continuar, a despeito de) neste percurso, exige – todos os dias – o esforço de sabermo-nos sem lados, circulares talvez... nada de religiosismos (gosto sempre de usar esta palavra, se é que ela existe)...
e eu, que sempre fui avessa aos religiosismos, fui pega pelo racional, a tal ponto, que pode tornar-se isso (essa coisa que não gosto de mencionar, relig...)... e mais uma vez o contraditório ensinar-me-á...


3 comentários:

  1. "gostar dele não é o mesmo de dizer que a vida a seu lado é tranquila"

    "sabermo=nos sem lados, circulares talvez.."

    perfeita descrição..bonito texto!

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  2. É das entrenhas que viemos e é lá que encontraremos o que procuramos. Não tenha medo de mergulhar em si mesma.

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  3. Olá Fernanda... já se sentiu 'CIRCULAR'... pois é assim que ando ultimamente...
    Nicole... ando receosa mesmo... e assim vou rolando...

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